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sábado, 14 de maio de 2011

ESTUDAR A PARTE OU O TODO?

Um exemplo do pensamento de que se adquire conhecimento com a integração de várias areas,ou seja,não existe um estudo que terá como ferramenta apenas uma area específica (parte) e sim a junção de várias para que se conheça "o todo".

Fritjof Capra (Viena, Áustria, 1 de fevereiro de 1939) é um físico teórico e escritor que desenvolve atualmente um trabalho na promoção da educação ecológica.
Em um de seus livros: O Tao da física, traduzido para vários idiomas. Ele, integra conhecimentos entre a física moderna  e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como o taoísta de Lao Tsé, o Budismo  e o Hinduismo. Nos anos 70, O Tao da física buscava os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade. Existiram enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da religião, quanto das ditas ciências atuais, as quais não concordavam com as prospostas de Capra em seu livro.
Outro livro seu tornou-se muito importante para o pensamento sistêmico: O Ponto de Mutação, cujo nome foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele Capra compara o pensamento cartesiano, reducionista, modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos, e o paradigma emergente do século XX, holista ou sistêmico (que vê o todo como indissociável, de modo que o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo), em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia. 

3 comentários:

  1. Nós da turma de biologia vemos muito a importância do estudo do todo principalmente nas aulas de Ecologia não é mesmo?? Mas também acho necessário um bom conhecimento das partes para que que se torne um estudo completo!

    Muito bom xD

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  2. Pois é, acho que o problema é quando se pensam as partes como se elas fossem de fato isoláveis e não PARTE (participante) de algo, ou quando se pensa que o todo é a soma das partes... O todo é um sistema que transcende em muito a ideia de "soma de partes", né? É dinâmico, as partes afetam-se reciprocamente, refazendo o todo e, assim, afetando as partes... - é o movimento da VIDA.

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  3. Realmente, estudar a PARTE deve ser visto como isso, dentro de um campo maior de estudo, como algo que se socializa e interage com o resto, uma dinâmica. É difícil estudar o todo diretamente, principalmente pelo nível de especificação que o mundo científico cobra atualmente, e a solução muitas vezes é um trabalho em grupo, colaborativo, para chegar ao todo.

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